No auge da sua carreira de personal trainer para a faculdade de medicina. Como tudo começou?

VU- “Comecei minha carreira como professor de educação física, personal trainer e professor de lutas o qual me ajudou muita na minha trágetoria para a medicina, afinal, assim como minhas mudanças de faixa foi minha caminhada para a medicina. A arte marcial , junto com os aprendizados do meu mestre foi o que me deu foco, determinação e coragem para que eu chegasse onde cheguei na luta me tornando faixa preta e também me desafiou a ter coragem de abandonar tudo e todos para um sonho maior que seria me tornar um médico. Contudo, hoje é o que tento passar no dia a dia para meus pacientes, não só o desafio mas a força de lutar pelos seus objetivos. “

Admiro a sua coragem e garra, mas quais foram suas maiores dificuldades nesse percurso?

VU – “Uma das maiores dificuldades foi quando abandonei a carreira de professor onde eu passava o dia todo interagindo com o público e passar a ficar estudando diariamente trancado em um quarto sem ver uma pessoa se quer”.

Quais foram as maiores decepções que você teve nessa nova caminhada?

VU – ” Minha maior decepção foi descobrir que depois de tudo que possui na área da saúde, por causa das minhas limitações, não iria conseguir ajudar a todos como eu gostaria. “

Na sua carreira, quais foram as maiores dificuldades que você passou e o q fez para superar tudo isso?

WU – “Houveram diversos momentos, um deles foi quando fui desligando da academia que eu trabalhava, que é uma das maiores do país, sem ter feito nada, mas pelo fato de estar numa equipe onde entraram em conflito com a gerência e eu acabei sendo demitido com o grupo. Este acontecimento mexeu muito comigo na época mas como um bom faixa preta, levantei , entrei em base e voltei a lutar, pois quando se cai está e a única alternativa que temos. “

Por causa dessas decepções em algum momento você pensou em desistir da medicina?

VU – “Com certeza pensei em desistir em ter minha equipe como autonomo e fazer parte de uma outra equipe, pelo fato de exigir não só a parte de medicina mas também a administrativa como um todo. As minhas bases nas Artes Marciais em paralelo com a minha família toda, professores, coordenadores e mestres foi o que me deu força para continuar na guerra e lutando até o final e hoje vejo que valeu a pena e faria tudo de novo.”

Você sempre correu atrás dos seus sonhos e como da para perceber, atingiu diversos, tem mais algum que gostaria de alcançar?

Um coisa que me fascina é a vida de um atleta por isso, poder ajudar os atletas principalmente aqueles sem condicoes financeiras é uma coisa que ainda tenho vontade de faze um dia, mas ainda não é o momento e este dia chegará.”

Alguma cena engraçada na sua carreira que você poderia compartilhar?

VU – ” Uma vez estava dando aula de Power kick, que ŕ luta com aeróbica e durante um chute mins calça rasgou na região dos glúteos e mesmo assim continuei até o final”.

O que você faria se tivesse apenas 45 dias de vida?

WU – ‘É uma resposta muito difícil te responder a não ser que você já tenha passado por algo parecido, mas creio que teria fortalecido o sentido da minha vida e ficado próximo dos meus familiares e das pessoas que eu gosto. “

Não é fácil abandonar uma carreira tão promissora para lutar por um sonho bem maior. Todo isso exige coragem e determinação que somente os fortes conseguem atingir. Parabéns sensei pela ousadia e que sirva de exemplo para muitos, que sem sair da zona de conforto fica difícil de vencer na vida.