A obesidade infantil acomete cerca de 10% de crianças do gênero feminino e 15% do gênero masculino no Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os números são muito preocupantes, segundo estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adultos obesos. A obesidade está relacionada com o surgimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Pode ser considerado obesidade infantil quando o Índice de Massa Corporal (IMC) da criança é superior a 30. O número é resultado de um cálculo que relaciona peso, altura e idade da criança. Mas quais são os fatores que estão fazendo esse índice aumentar?

Existem quatro motivos principais que estimulam o acúmulo de gordura: excessos alimentares, pouco gasto calórico, predisposição genética ou maior dificuldade para queimar a gordura do corpo.

Dentro destes 4 motivos, existem os fatos mais agravantes:

1) Fatores genéticos
2) Estresse
3) Atividades físicas não regulares
4) Alimentação não equilibrada

A obesidade infantil pode gerar muitos prejuízos na vida de uma criança, dependendo da gravidade da situação.

As principais condições clínicas que podem ser desencadeadas, são:

– Apneia do sono
– Hipertensão arterial
– Diabetes
– Doenças cardiovasculares
– Cálculo biliar
– Problemas ortopédicos
– Gota

Por isso, é muito importante as crianças estarem com os exames em dia. Assim, os responsáveis podem, junto ao médico responsável, acompanhar o quadro clínico e evitar maiores problemas.

Por Dra. Daniela Fernandes