Layse Cohen também dá dicas para mães de primeira viagem em dose dupla_

A história da influenciadora digital, Layse Cohen, é semelhante à de muitas mulheres que precisam de tratamento médico para engravidar. A carioca foi diagnosticada com síndrome do ovário policístico e passou a tomar o indutor de ovulação – medicamentos a base de citrato de clomifeno que auxilia mulheres que não ovulam ou possuem ovulação irregular.

“Tomei um único ciclo e minha médica não avisou que poderia acarretar na vinda de gêmeos, mas li a bula do remédio e entendi que poderia vir. Descobri no primeiro ultrassom, com sete semanas de gravidez. Em alguns segundos, a médica falou que eram dois”, relembra Layse.

A influenciadora, que atualmente mora em Brasília, sempre quis ter gêmeos, mas nunca pensou ser possível porque não tinha casos na família.

Layse também compartilha em suas redes sociais o dia a dia como mãe de primeira viagem em dose dupla e diz quais são os maiores desafios.

“Minhas maiores dificuldades são criar os dois, sem experiência nenhuma com criança e longe da família. Eles nasceram em Brasília, minha família mora em Juiz de Fora e a do meu marido no Rio de Janeiro. No início, eu ligava desesperada várias vezes para minha família para eles irem me socorrer com as crianças, como era perto eles iam rapidinho. Mas agora que vamos nos mudar para o Amazonas. Vai ficar mais difícil… 2 anos por lá.”

O motivo da mudança para a região norte do país se deve ao fato do marido de Layse ser militar. E o casal teve de adiar ao máximo a transferência, pois os gêmeos nasceram prematuros de 32 semanas e precisavam estar com mais imunidade.

“Ainda são muito dependentes da gente, mas acho que já está numa fase mais tranquila sim. Porque no início achava que ia pirar, que não ia dar conta. Tinha alucinações de madrugada.”

Ainda sobre dicas para mães de gêmeos de primeira viagem, Layse explica que o dia a dia trará mais tranquilidade e é importante se cuidar para cuidar bem deles.

“Falam que ninguém nasce mãe, a gente se torna mãe. Você vai aprender, vai dar conta sim. Se quiser ficar sem sair de casa por três meses como eu fiquei, fique porque aquele é seu momento. A gente pode se sentir feia, acabada, não tem jeito. Mas assim que puder se cuide, pense um pouquinho em você. Vá fazer as unhas, cabelo, malhar se possível. Você tem que estar bem para cuidar deles. E se puder tenha uma rede de apoio, porque é bem difícil dar conta sozinha”, afirma a carioca.