A autoestima da mulher é ligada ao seu dia a dia, principalmente em relação à sua visão do que está ao redor. Quando há decepções ou situações de extremo estresse no trabalho, em casa e no seu ciclo de vida, isso acaba se refletindo no seu bem-estar mental.
Com o emocional abalado, a falta de disposição ou autoestima baixa dessas mulheres acabam sendo consequências na percepção que elas possuem de seus corpos, se sentindo mal por conta de manchas, gordura ou outros indicativos corporais. Ou seja, acaba se tornando uma bola de neve que pode afetar desempenhos profissionais e na socialização.
De acordo com Barbara Aguiar, que é especialista no tratamento de estrias, as mulheres chegam ao seu consultório querendo mudanças positivas. No relato da especialista, muitas clientes não tinham mais ânimo para aparecer de biquíni e o tratamento acaba sendo fundamental como um processo no levante da moral e na satisfação com seus próprios corpos.
“As pessoas chegam com a autoestima muito abalada, pois muitas vezes deixam de fazer coisas que as deixam felizes por causa das estrias, como simplesmente ir à praia, colocar uma roupa curta. Além disso, até mesmo a vida afetiva em muitos casos está comprometida”, disse Barbara.
Além do trabalho de cuidar das estrias, manchas e outros indicativos indesejáveis que podem causar problemas emocionais, a conversa com essas mulheres se torna um passo fundamental no processo de cuidado com a autoestima. Para a especialista em estética, o diálogo e sinceridade não podem faltar entre o profissional e o paciente, pois o tratamento visa externalizar sentimentos positivos internos.
“Minha conversa com elas é fundamental, desde a avaliação até o final do tratamento. É necessário ouvir essas mulheres e ser sincera. Passo para as pacientes sempre muita transparência em cada caso de forma única. Nisso, é importante ouvir e falar se as estrias vão melhorar, ou se vão sumir completamente após avaliação presencial o tipo de lesão na pele da paciente”.